Nome: Kelly Shinya
Idade: 29
Nascimento: 17/10/1979
Signo: Libra
Cor: Vermelho e Rosa
Coisas que amo fazer: Ficar com minha filha e meus amigos,com minha família,ler poemas, ouvir musicas,navegar na net,fazer amizades,dar muitas gargalhadas,etc...
Coisas que odeio: Mentiras,inveja, ciúme, falsidade,desonestidade,tirar proveito em tudo,etc...
Email:
kellyshinya@hotmail.com



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  • *Esse layout é uma criação* EXCLUSIVA
    *de Kelly Shinya*






    Agora eu nao poderia de deixar de postar uma mensagem p/ uma pessoa mais q especial p mim,minha filha.
    Pois,ela faz aniversario no dia das maes.


    Ainda hoje, olho pra você e vejo nos seus olhinhos a mesma alegria e esperteza que via quando você era bebê.

    É fascinante ver como o tempo passa rápido e principalmente ver como ele se torna indefeso diante de uma personalidade forte e carinhosa.

    Estou certa que nem o tempo e nem as dificuldades serão fortes o bastante para modificar o seu jeitinho doce e talvez por isto você continuará sendo sempre a meu bebezinho.

    Estar ao seu lado nesse dia e poder compartilhar desta alegria é saber que independente de qualquer coisa continuaremos sempre ligadas pelos laços do amor e da família.

    Gostaria desejar mil coisas e dar meus conselhos e minhas dicas de mãe.

    Mas hoje quero apenas desejar que você tenha tudo que deseja e que tenha um aniversário inesquecível.

    Você é a grande responsável por todos os momentos bons que vivemos em família.

    Te amo e feliz aniversário.
    Beijinhos meu amor...

    Mamãe!!!


    Por Kelly Shinya * sexta-feira, maio 12, 2006



    1 Recadinhos

    Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor.
    Há pouco tempo decidi sair com outra mulher.
    Na realidade foi idéia da minha esposa.

    - Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa.

    - A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher...

    -Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.

    -Eu sei. Mas, você também a ama.
    Tenho certeza disto.

    A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que era já viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.
    Essa noite a convidei para jantar e ir ao cinema.

    -O que é que você tem? Você está bem? perguntou-me ela, após o convite.

    Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite, ou um convite surpresa é indício de más notícias.

    - Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo - respondi a ela - Só nós dois; o que acha?

    Ela refletiu por um momento.

    - Me agradaría muitíssimo -disse ela sorrindo.

    Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro... e, que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada.
    Me esperava na porta com seu casaco, havía feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas.

    Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.

    - "Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e ficaram muito impressionadas". Comentou enquanto subia no carro.

    - "Elas nem podem esperar para escutar a respeito de nosso passeio.
    Me aguardam amanhã".

    Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".
    Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menú.
    Seus olhos só enxergavam grandes figuras.
    Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente.
    Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.

    - Era eu quem lia o menú quando você era pequeno - disse-me.

    - Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.

    Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro.
    Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.

    - Sairei contigo outra vez, mas, só se me deixares fazer o convite -disse minha mãe quando a levei para casa.Concordei.

    - Como foi teu encontro? - quiz saber minha esposa quando cheguei aquela noite.

    - Muito agradável... muito mais do que imaginei...

    Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarte fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada.
    Depois de algum tempo recibi um envelope com cópia de um cheque do restaurante de onde havíamos jantado minha mãe e eu, e uma nota que dizia:

    - "O jantar que tivemos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar alí, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa.
    Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".

    Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "TE AMO" e de dar a nossos entes queridos o espaço que merecem; nada na vida será mais importante que Deus e tua família, dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar.

    Honra a teu Pai e a tua Mãe (Mateus 19:19)


    Por Kelly Shinya * sexta-feira, maio 12, 2006



    0 Recadinhos

    "Na verdade, todo dia é dia das mães.
    Ser mãe é viver a graça divina em si.
    Deus quando pensou no amor, pensou na mãe.
    Eu quando penso nos meus filhos, penso em Deus".
    (Dorinha Teixeira, pioneira da dança em Sergipe e proprietária da Academia Sergipana de Ballet)

    "A mulher em si, por ser mãe, é um ser privilegiado, porque Deus a destinou para dar prosseguimento à vida".

    (Nino Karva, cantor e compositor)

    "Autênticas educadoras, as mães são instrumentos de transformação social, pois, com seu amor incondicional, preparam crianças para se tornarem cidadãos conscientes e seres humanos realizados".

    (Edgard Freitas, diretor-geral da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - Fanese)

    "Mãe.

    Não tenho palavras para dizer o que representa o valor de uma mãe, pelo seu lado infinito de carinho e dedicação aos filhos".
    (Osmário Santos, jornalista)

    "É um dia muito significativo, mas todos os dias deveriam ser tratados como dia das mães.

    O filho verdadeiro deve considerar como dia das mães todos os dias, tratá-la com amor e carinho sempre".
    (Araujinho, personal trainer)

    "A beleza de ser mãe significa uma doação total interior e exterior de amor.

    Apenas com um olhar ela transmite toda uma pureza e tudo de bom que ela deseja para o filho, por mais difícil que seja a vida.
    Por mais que ela doe, ainda é pouco.
    Ser mãe é ter uma fonte de amor.
    É ter uma pétala de rosas no olhar".
    (Marlene Freire, paisagista)

    "É ser uma fonte de vida. É nela que respiramos e é nela que vamos buscar forças para fazer o presente e projetar o futuro".


    Por Kelly Shinya * sexta-feira, maio 12, 2006



    0 Recadinhos

    Eu nao poderia de deixar de homenagear as mamães.
    Então vai um exemplo de amor de mãe.
    Muito se fala a respeito das mães e do poder de seu amor.
    Um dos casos mais significativos, com certeza, foi o que relatou a doutora Elisabeth Kübler-Ross.
    No hospital onde trabalhava, encontrou uma senhora portadora de uma doença terrível e que já havia sido internada dez vezes.

    Cada vez passava um período no centro de terapia intensiva e todos, médicos e enfermeiras, apostavam que ela iria morrer.
    Contudo, após as crises, melhorava e voltava para casa.

    O pessoal do hospital não entendia como aquela mulher continuava resistindo e não morria.

    Então, certo dia, a senhora Schwartz explicou que o seu marido era esquizofrênico e agredia o filho mais moço, então com dezessete anos, cada vez que tinha um dos seus ataques.

    Ela temia pela vida do filho, caso ela morresse antes que o menino alcançasse a maioridade.
    Se morresse, o marido seria o único tutor legal do filho.
    Ela ficava imaginando o que aconteceria com o rapaz nas mãos de um pai com tal problema.

    “É por isso que ainda não posso morrer”, concluiu.
    O que mantinha aquela mulher viva, o que lhe dava forças para lutar contra a morte, toda vez que ela se apresentava, era exatamente o amor ao filho.

    Como deixá-lo nessas circunstâncias? Por isso, ela lutava e lutava sempre.

    A doutora, observando emocionada o sofrimento físico e moral daquela mulher, resolveu ajudá-la, providenciando um advogado para que aquela mãe, tão preocupada, transferisse a custódia do menino para um parente mais confiável.

    Aliviada, a paciente deixou o hospital infinitamente agradecida por poder viver em paz o tempo que ainda lhe restava.
    Agora, afirmou, quando a morte chegar, estarei tranqüila e poderei partir.

    Ela ainda viveu pouco mais de um ano, depois abandonou o corpo físico, em paz, quando o momento chegou.

    A história nos faz recordar de todas as heroínas anônimas que se transformam em mães, em nome do amor.

    Daquelas que trabalham de sol a sol, catando papel nas ruas, trabalhando em indústrias ou fábricas e retornam para o lar, no início da noite para servir o jantar aos filhos pequenos.
    Supervisionar as lições da escola, cantar uma canção enquanto eles adormecem em seus braços.

    E as mães de portadores de deficiências física e mental que dedicam horas e horas, todos os dias, exercitando os seus filhos, conforme a orientação dos profissionais, apenas para que eles consigam andar, mover-se um pouco, expressar-se.

    Mães anônimas, heroínas do amor.
    Todos nós, que estamos na terra, devemos a nossa existência a uma criatura assim.
    E quantos de nós temos ainda que agradecer o desenvolvimento intelectual conquistado, o diploma, a carreira profissional de sucesso, a maturidade emocional, fruto de anos de dedicação incomparável.


    Por Kelly Shinya * sexta-feira, maio 12, 2006



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    Como se mede uma pessoa?
    Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
    Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

    É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

    Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.

    É pequena quando desvia do assunto.
    Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

    Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos e clichês.

    Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?
    Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
    Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

    É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
    Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

    Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
    O egoísmo unifica os insignificantes.
    Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho
    .


    Por Kelly Shinya * sexta-feira, maio 12, 2006



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    Certa tarde o paizão saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse no colo, pois estava muito cansada para continuar andando. O pai respondeu que estava também muito fatigado, e diante da resposta a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo mole".

    Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou à Helena dizendo:

    "Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente."

    A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar. A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu dizendo:

    "Assim é a vida, minha filha. Às vezes a gente está física e mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar. Mas encontramos então um 'cavalinho' qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção. Assim, quando você se sentir cansada ou desanimada,
    lembre-se de que sempre haverá um cavalinho para cada momento, e nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo."


    Por Kelly Shinya * quinta-feira, maio 04, 2006



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    Se em minha vida não ajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
    Será inútil dizer: PAI NOSSO.
    Se os meus valores são representados pelos bens da terra.
    Seria inútil dizer: QUE ESTAIS NO CÉU.
    Se penso apenas em ser cristão por medo, supertição e comodismo.
    Será inútil dizer: SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.
    Se acho tão sedutora a visa aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
    Será inútil dizer: VENHA A NÓS O TEU REINO.
    Se no fundo o que quero mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
    Será inútil dizer: SEJA FEITA A VOSSA VONTADE.
    Se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
    Será inútil dizer: O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE.
    Se não importo em ferir, injustiçar, oprimir, e magoar aos que atravessam o meu caminho.
    Será inútil dizer: PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO.
    Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Cristo.
    Será inútil dizer: E NÃO DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO.
    Se por minha vontade procuro os prazeres materiais e tudo o que é proibido me seduz.
    Será inútil dizer: LIVRAI-NOS DO MAL...
    Se sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
    Será inútil dizer: AMÉM.
    Que Jesus nos inspire para a construção de novo tempo, fazendo-nos homens melhores num mundo melhor.
    Que Deus abençoe a todos nós ...


    Por Kelly Shinya * quinta-feira, maio 04, 2006



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    Pais heróis e mães rainhas do lar. Passamos boa parte da nossa existência cultivando estes estereótipos.

    Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.

    A rainha do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá pra implicar com a empregada.

    O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?

    Fizeram 50, 60, 70 ou até 80 anos.

    Nossos pais envelhecem.

    Ninguém havia nos preparado pra isso.

    Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas. Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez de eles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.

    Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.

    Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu. Estão com manchas na pele.

    Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos, caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.

    É complicado aceitar que nossos heróis e rainhas já não estão no controle da situação. Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina.

    Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.

    Ficamos irritados se eles se atrapalham com o celular e ainda temos a cara-de-pau de corrigi-los quando usam expressões em desuso: calça de brim? frege? auto de praça?

    Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam
    indestrutíveis como os super-heróis.

    Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.

    Essa nossa intolerância só pode ser medo.

    Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais. É uma enrascada essa tal de passagem do tempo.

    Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros, ainda mais
    quando os outros são papai e mamãe, nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar, e que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.


    Por Kelly Shinya * quinta-feira, maio 04, 2006



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    Todos no prédio de apartamentos onde eu morava sabiam quem era o Feio.
    Feio era o gato vira-lata do bairro. Feio adorava três coisas neste mundo: brigas, comer lixo e, digamos, amor e carinho.

    A combinação destas três coisas adicionada a uma vida nas ruas tinham causado danos em Feio. Para começar, ele só tinha um olho, e no lugar onde deveria estar o outro olho, havia um buraco fundo. Ele também havia perdido a orelha do mesmo lado, e seu pé esquerdo parecia ter sido quebrado gravemente no passado. O osso curara num ângulo estranho, fazendo com que ele sempre parecesse estar virando a esquina. Feio havia perdido a cauda há muito tempo, e restava apenas um toco de cauda grosso, que ele sempre girava e torcia. Todos que viam Feio tinham a mesma reação:
    -" Mas que gato feio ! "

    As crianças eram alertadas para não tocarem nele. Os adultos atiravam pedras nele, jogavam-lhe água com a mangueira para espantá-lo, o enxotavam quando ele tentava entrar em suas casas, ou imprensavam suas patas na porta quando ele insistia em entrar.

    Feio sempre tinha a mesma reação.
    Se você jogasse água nele com a mangueira, ele não saía do lugar, ficava ali sendo ensopado até que você desistisse. Se você
    atirasse coisas nele, ele enroscava seu corpinho magricela aos seus pés, pedindo perdão.

    Sempre que via crianças, ele surgia correndo, miando desesperadamente e esfregando a cabeça em todas as mãos, implorando por amor. Quando eu o apanhava no colo, ele imediatamente começava a sugar minha blusa, orelhas, ou o que encontrasse pela frente.

    Um dia, Feio quis dividir seu amor com os huskies do vizinho. Eles não eram amistosos e Feio foi ferido gravemente. Do meu apartamento, ouvi seus gritos e corri para tentar ajudá-lo. Na hora em que cheguei onde ele estava caído, parecia que a triste vida de Feio estava se esvaindo...

    Feio estava caído em uma poça, suas pernas traseiras e suas costas estavam totalmente disformes, um corte fundo na listra branca de pêlo atravessava seu peito.

    Quando o apanhei e tentei levá-lo para casa, ele fungava e engasgava, podia senti-lo lutando para respirar. "Acho que o estou machucando muito", pensei. Então, senti a sensação familiar de Feio chupando minha orelha - em meio a tamanha dor, sofrendo e obviamente morrendo, Feio estava tentando sugar minha orelha.

    Eu o puxei para perto de mim e ele esfregou a cabeça na palma da minha mão, olhou-me com seu único olho dourado e começou a ronronar. Mesmo sentindo tanta dor, aquele gatinho feio, cheio de cicatrizes de suas batalhas, estava pedindo um pouco de carinho, talvez alguma consideração.

    Naquele instante, achava Feio o gato mais lindo e adorável que eu já tinha visto. Em nenhum momento ele tentou me arranhar ou morder, nem mesmo tentou fugir de mim ou rebelou-se de alguma maneira. Feio apenas olhava para mim, confiando completamente que eu aliviaria sua dor.

    Feio morreu em meus braços antes que eu entrasse em meu apartamento. Sentei e fiquei abraçada com ele por muito tempo, pensando sobre como este gato vira-lata, deformado e coberto de cicatrizes havia mudado minha opinião sobre o que significava a genuína pureza de espírito e sobre como amar incondicionalmente.

    Feio me ensinara mais sobre doação e compaixão do que qualquer ser humano. E eu sempre lhe serei grata por isto.

    Chegara a hora de eu seguir em frente e aprender a amar verdadeira e incondicionalmente. Chegara a hora de dar meu amor para aqueles que me eram caros, mesmo que meus olhos nunca tivessem visto nenhum deles...

    As pessoas acham mais fácil e mais prazeroso amar o belo, o perfeito, sem notarem que os feios, os tortos, os mancos, enfim os deformados, sejam de corpos, mentes ou almas, também podem e merecem serem amados...

    Se vocês pudessem avaliar ou sentir como é quente e gostoso o abraço de alguém feio e antipático, de alguém deformado e que foge às regras e padrões de beleza...Se vocês se permitissem essa sensação, talvez entenderiam e veriam os tantos "gatos feios" que a vida lhes coloca diante dos seus olhos todos os dias e vocês se negam a enxergá-los...

    Muitas pessoas querem ser influentes, querem acumular dinheiro, querem ser bem sucedidas, queridas, simpáticas ou belas...
    Quanto à mim, eu sempre tentarei ser como o Feio...
    Passarei minha vida pedindo amor, mendigando um pouco do seu tempo, esperando pelo seu carinho, contando com sua compreensão, e pacientemente aguardando o dia de ser devorada pelos "Huskies"...
    Se tiver sorte terei alguém que me pegue no colo e me faça um carinho antes do meu último suspiro...

    Neste mundo cheio de intolerâncias devemos espalhar mais respeito aos demais seres viventes, sejam eles da mesma raça, mesma religião, mesma etnia que nós, ou não, sejam feios ou bonitos aos nossos olhos tão desacostumados a ver, ou nossos ouvidos , que ainda não aprenderam a ouvir a real mensagem de Deus.


    Por Kelly Shinya * quinta-feira, maio 04, 2006



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    A menina debruçada na janela trazia nos olhos grossas lágrimas e o peito oprimido pelo sentimento de dor causado pela morte de seu cão de estimação. Com pesar observava atenta ao jardineiro a enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também.

    O avô que observava a neta, aproximou-se a envolveu em um abraço e falou-lhe com serenidade:

    Triste a cena, não é verdade?

    A netinha ficou ainda mais triste e as lágrimas rolaram em abundância. No entanto, o avô que desejava conforta-la chamou-lhe a atenção para outra realidade. Tomou-lhe pela mão e a conduziu para uma janela opostamente localizada na ampla sala. Abriu as cortinas e permitiu-a que visse o jardim florido a sua frente e lhe perguntou carinhosamente:

    Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem ali a frente? Lembra que você me ajudou a planta-lo? Foi em um dia de sol como hoje que nós dois o plantamos. Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos e hoje veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas.

    A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que faziam festa entre umas e outras das tantas rosas de variados matizes que enfeitavam o jardim.

    O avô, satisfeito pôr te- la ajudado a superar o momento de dor falou-lhe com afeto:

    Veja, minha filha. A vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem de uma delas nos causa tristeza sem que possamos alterar o quadro, voltamo-nos para outra e certamente nos deparamos com uma paisagem diferente.

    Tantos são os momentos de nossa existência, tantas as oportunidades de aprendizado que nos visitam no dia-a-dia que não vale a pena sofrer diante de quadros que não podemos alterar. São experiências valiosas da vida, das quais devemos tirar lições oportunas sem nos deixar tragar pelo desespero e revolta que só infelicitam e denotam a falta de confiança em Deus.

    A nossa visão do mundo é muito limitada. Mas Deus tem sempre objetivos nobres e uma proposta de felicidade para nos aguardar após cada dificuldade superada.

    Se hoje você está a observar um quadro desolador, lembre-se de que existem tantas outras janelas, com paisagens repletas de promessas de melhores dias. Não se permita contemplar a janela da dor. Aproveite a lição e siga em frente com ânimo e disposição.

    Agindo assim, o gosto do sofrimento logo cede lugar ao sabor agradável de viver e saber que Deus nos ampara em todos os momentos da nossa vida
    .


    Por Kelly Shinya * quinta-feira, maio 04, 2006



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    *Esse layout é uma criação exclusiva de Kelly Shinya*